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30 de dezembro de 2014

Continuação...



 Continuação do livro que estou escrevendo, depois do que aconteceu na festa, Drica está ferrada!
Espero que gostem! É bom compartilhar o que eu escrevo com vocês, beijinhos...

Nome do Livro: Indefinido ainda
Autora: Emily Oliveira
Gênero: New Adult (contém sexo e palavrões por ser um NA)

 

Capítulo 4


   
Dez meses e três semanas atrás...

 - Drica, eu não acredito que você está aqui! – disse Gaby, vindo em minha direção.

Pois é, nem eu.

   - Estou sim, vou perturbar vocês muito. – falei, com um sorriso falso.

   - Meninas, Drica está aqui, venham vê-la! – ela gritou para uma sala.

Isso não é bom, ela disse “Meninas”, ou seja, Alice estava junto.

   -Dricaa, quanto tempo, que saudades. – falou Thais.

   - Pois é, na festa você saiu com Jake e depois não te vi mais. – comentou Alice.

Ferrou, ela já sabe ou vai descobrir logo, logo.

   - É, que eu não me senti bem e fui pra casa.

Mentirosa.

   - Ah, espero que já esteja melhor.

   - Já estou sim.

   - Falando em Jake, o que aconteceu com vocês dois naquele dia? – perguntou Gaby. 
Porcaria, você tinha mesmo que ser tão enxerida, eu não podia contar a verdade a elas, não ainda, mas eu sei que eu estava ferrada era mais fácil mentir, por enquanto.

   - Nada demais, a gente dançou, conversou um pouco mas acho que uma bebida me fez mal e o resto vocês já sabem, eu já disse ele não quer saber de mim. – cretina, mentir é uma coisa se fazer de cínica era outra totalmente diferente.

   - Hmm, que bom, sabia que não tinha nada rolando entre vocês, eu confio em você, Drica.

NÃO, você não deveria confiar em mim, meu Deus eu sou mais que uma puta, eu sou pior do que isso, eu tive meu primeiro beijo e queria ter minha primeira transa também tudo em um único dia, era isso mesmo?

   - Vamos entrar quero conhecer o lugar!

   - Claro. – finalizou Drica.

Depois delas terem me mostrado o Rosy’s inteiro, sentamos nos sofá que tinha em uma sala, falei para elas que queria ir ao banheiro então se ofereceram para me levar lá, mas eu disse que estava tudo bem eu sabia onde ficava e eu tinha que aprender, antes eu bebi água no bebedouro que ficava ao lado dos banheiros então ouvi uma voz bem no meu ouvido.

    - Oi, delicia!

Paralisei por um instante, até que acordei do transe e me levantei. Jake.

    - Se tinha se arrependido de não ter terminado o que começamos, tudo bem, era só me falar que eu teria o maior prazer em terminar, mas não precisava ficar empinando essa bunda gostosa. – disse ele, com aquele sorriso malicioso que me fazia querer que ele me agarrasse ali mesmo.

   - Escuta aqui, eu não quero nada com você, aquele dia foi um erro.  – disse, com raiva.

   - Calma, gata, o que me faz ficar tão feliz por aquele dia é saber que tirei uma casquinha sua e se você não tivesse aquela sua amiguinha, aposto que teria me deixado te comer, mas agora nós temos um segredinho sacana. – disse, enquanto ria, suas palavras e aquela risada me fez querer socar a cara dele, pena que eu não podia.

   - Não, nós não temos, em breve eu vou contar para ela. – respondi, tentando ser o mais firme possível.

   - Não, você não vai fazer isso – ele disse enquanto me empurrava para o banheiro – Porque você não vai chatear sua melhor amiga, e porque você quer isso tanto quanto eu.

Ele só podia estar tirando onda da minha cara, eu não queria isso, eu não ia trair ela e ele era um idiota.

   - Olha você enganado, eu não quero e sim eu vou contar pra ela, prefiro que ela sofra com a verdade, do que ficar mentindo pra ela.

   - Acho que posso provar que você quer. – disse, me pressionando na parede – Você não quer? Então me impeça!

De novo não, eu estava deixando ele me beijar, eu tinha que admitir, eu queria aqueles lábios sobre os meus e novamente tinha voltado a estaca zero, estava ali com ele me beijando enquanto andava com suas mãos sobre o meu corpo.

   - Nós não podemos fazer isso. – falei, tentando me soltar.

   - Mas você quer, porra, você realmente quer.  – falou em um tom provocativo.

Eu assenti, merda, eu concordei.

   - Eu sei que você aparenta ser toda certinha então vamos fazer um acordo pra que isso não volte a acontecer e de bônus, eu tento algo com sua amiguinha, assim você não fica com a consciência pesada.

   - Que acordo? – eu realmente estava esperançosa.

   - Guarda esse nosso segredo e eu faço o que prometi.

Seria tão fácil assim? Eu mentiria para ela, mas se ele realmente me deixar em paz e ficar com Alice, podia ser uma alternativa, eu disse que ia compensá-la.

   - Só isso? – perguntei.

   - Deixa eu pensar, minha primeira fantasia era você tirar essa roupa todinha e eu fazer um boquete em você até você ter um orgasmo só que você não ficaria quieta depois daqueles gemidos que você deu naquele dia, eu sei muito bem disso e eu não conseguiria impedir, te ouvir é o máximo e eu estou louco para saber seu gosto, eu queria entrar em você mas sei que você não toparia.

Ainda bem que ele mudou de ideia, eu não iria aguentar fazer isso.

   - Então nós temos um acordo? Eu guardo esse segredo e você me deixa em paz.

   - Vai ser difícil, mas fazer o que? Temos um acordo então.



                                                                 -xxxxx-



Voltei para a sala onde as meninas estavam como se nada tivesse acontecido, pelo menos eu sabia que ele me deixaria em paz e então ficaria com Ali, assim eu não me sentiria tão mal por ser a única que já provou o sabor daqueles lábios quentes. Oh, Deus, estou fazendo de novo, fantasiando com ele, só que agora eu estou no mesmo ambiente que ela, tentei pensar em branco mas lembrei o quão branquinho ele era, aquele cabelo e olhos pretos destacados pela pele. Cacete, para.

   - Nosso instrutor, vai chegar daqui a pouco – comentou Thais, eu só tive coragem de assentir.

E voltei a olhar para olhar para minhas sapatilhas, não conseguia olhar para Alice, sabendo o que eu fiz.

   -Olá, alunos! Eu sou o novo professor de música de vocês, meu nome é Raphael.

Levantei a cabeça, porque se tinha uma coisa que podia me animar era música, até eu dar de cara com o meu novo professor. Puta merda, ele tinha por volta de uns 20 e poucos anos, meio moreno, cabelo escuro e lindo. Ele não era lindo. Ele era perfeito. E eu era uma puta.




by Emmy

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Não é nada com vocês, mas é que ninguém gostaria que alguém pegasse o seu trabalho.

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